sexta-feira, 17 de junho de 2011

Minha viagem a Santiago do Chile - dia 1


Pra começar o blog com um clima gostoso, vou começar contando um passeio rápido que fiz, recentemente, ao Chile.
A pedido de um amigo que está querendo ir pra lá em breve, apesar do vulcão (abraço, Eris!).

Estava com uns pontos TAM Fidelidade vencendo, e resolvi trocar por algum destino da América do Sul, no finalzinho da baixa estação (senão não dava... eheh) para mim e minha esposa. Saímos no dia do aniversário dela, 25 de maio, e ficamos até 29.
Reservei quatro diárias no Gen Suite & Spa, pela Decolar.com, numa promoção que acabou atraindo um monte de brasileiros. Era um quatro estrelas novíssimo. Nosso quarto (na verdade, um apartamento de dois quartos, dois banheiros, varanda, cozinha completa, ar condicionado, aquecedores) dava a impressão de que nunca tinha sido usado.

O pessoal era muito simpático e educado (no Chile, parece que todo mundo é!). E ajudava bastante, ensinando detalhes de como chegar nos lugares, o que era muito bom, já que gostamos de viajar no estilo independente, pegando guias e vans de excursão só quando é indispensável.

Acima, a vista do avião, bem na hora que o piloto avisava que iniciava procedimentos de pouso.

Dia 1: Centro de Santiago

Chegamos meio-dia em Santiago, depois de um atraso no aeroporto de São Paulo por causa de uma cobertura de névoa que nos obrigou a descer em Campinas, pra esperar condições de visibilidade.

Vários senhores nos abordaram, assim que pegamos as malas, ao lado da casa de câmbio AFEX, com crachás enormes no peito, escrito "TAXI OFICIAL". Vários outros tinham crachás iguais no aeroporto, e tinha uns guichês com tabelas de preços.
Apesar de o táxi dele ser mesmo oficial, com o teto laranja, a Katia achou ruim, falou que devíamos ter pego o táxi no guichê, que corremos um risco desnecessário. Acho que ela está certa. Quando forem, comprem direto no guichê! Custa 15.000 pesos (60 reais) até o centro de Santiago.
No fim, pagamos a mesma coisa, o taxista era simpaticíssimo, nos deu o cartão dele, deu o troco certinho.

Aliás, não tivemos NENHUM problema com taxistas no Chile.
Pra mim, brasileiro é que tem mania de falar que todo taxista do mundo é ladrão.
Afinal, gato escaldado...


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Só pra ilustrar:
Uma vez vi um pessoal brasileiro brigando um monte com um taxista em Buenos Aires, porque achava que o cara tinha rodado a mais com eles.
Ora, quanto um taxista, se rodar um pouco a mais, no Chile ou em BAs, vai conseguir cobrar a mais de você? 5, 10 reais?
Na nossa 1a vez em BAs, um taxista se ofereceu pra rodar um pouco, mostrar a cidade, nos levou até a tal flor de metal, depois foi pro hotel. Me custou uns cinco reais a mais... Oooohh, que canalha!...

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Nesse dia, andamos até o centro histórico da cidade.
Fomos até a Plaza de Armas, depois ao Mercado Municipal, tomamos uma breja Austral (deliciosa essa cerveja) no El Galeon, vimos a tal centolla (um tipo de caranguejo gigante bem famoso por lá). Custava de 200 a 400 reais.
Como moro em Salvador, e como caranguejo direto por três reais, não ia torrar 200 paus num caranguejo. Preferimos comer Macha, um marisco que eu não conhecia.

Provamos, também, uma "parrillada patagonica" num restaurante chamado "Sur Patagonico" na rua Lastarria, perto do Cerro Santa Lucia e da Universidade Catolica.
Essa rua é demais, tem vários bares e restaurantes, tem museu, tem feira de artistas e artesãos, feira de livros usados, tem o "Museo de Artes Visuais"...

Nunca ouvi falar dela nos guias. Quem me indicou foi o chefe da recepção do hotel.
Acabamos voltando lá no dia 4.

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